segunda-feira, 30 de abril de 2012

CONSUMO



Sua empresa está preparada para o público da terceira idade?

Muito se fala sobre as novas gerações, mas sua empresa já parou para pensar em ações direcionadas ao público idoso? Talvez seja hora de começar a refletir sobre isso. Segundo estimativas das Nações Unidas, o número de pessoas com 65 anos ou mais deverá triplicar em todo o mundo, de 523 milhões no ano passado para cerca de 1,5 bilhão até
E aqui no Brasil não é diferente: de acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas com mais de 50 anos promete superar os indivíduos de até 30 anos, em 2040.
Diante desse cenário, é fundamental que as empresas se preparem para lidar com esses consumidores. Mas quais as principais ações que as organizações devem tomar para se aproximar desse público? Um exemplo são os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que ajudam desenvolvedores de produtos a compreender melhor o perfil de consumo dos idosos. Diversas empresas já procuraram o AgeLab do MIT para entender quais as principais características e demandas desses clientes.
Nessa linha, organizações como Intel e General Electric estão desenvolvendo, em conjunto, tecnologias para ajudar idosos a manterem-se independentes. Entretanto, são poucas as companhias que, até agora, criaram novos serviços para esse público consumidor. Como desenvolver, então, uma relação próxima e fiel com os clientes mais velhos? Antes de tudo, é importante que as empresas respeitem o público idoso, entendam e, sobretudo, compreendam as necessidades das pessoas da terceira idade para, assim, desenvolver produtos e serviços que atendam a essa demanda específica.
Campanhas direcionadas e serviços que vão ao encontro direto deste consumidor tendem a ser eficazes. Exemplo disso é um modelo de celular, desenvolvido no ano passado, pela fabricante chinesa ZTE. No aparelho, as teclas são grandes e iluminadas, e as funções, simples. Esse é somente um caso, mas há inúmeros produtos já adaptados à demanda idosa. Todas essas ações refletem a preocupação e aproximação com o seu público-alvo, um dos objetivos de uma empresa que está em busca de crescimento e sucesso.
Mas somente desenvolver novas alternativas para os consumidores da terceira idade basta? Considero que um dos desafios das empresas é conquistar a confiança deste público específico. Para isso, antes de colocar no mercado um serviço que você e sua equipe acreditam ser eficazes com os clientes idosos, pesquise de forma aprofundada os vários perfis de consumidores dessa faixa etária e inove no atendimento. Por isso, coloque em prática novas formas de atender o público idoso, cada vez mais exigente e crítico.
Para as empresas que trilham o caminho do sucesso, é imprescindível não fechar os olhos para os chamados públicos segmentados, sejam eles jovens ou idosos. Então, saia na frente da concorrência e vá atrás de seus clientes. Ofereça soluções diferenciadas para cada perfil. Desenvolva ações direcionadas, novos produtos e serviços de acordo com as necessidades dos distintos consumidores que estão no mercado. Crie estratégias, entre em ação e inove no atendimento personalizado para manter-se perto daqueles para os quais você trabalha.
 
Fonte: Gilberto Wiesel em http://portaldoenvelhecimento.org.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

TECNOLOGIA


PESQUISA AFIRMA QUE VIDEOGAME AJUDA A PROMOVER ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL


O vídeogame vem se mostrando uma ferramenta valiosa para promover um envelhecimento mais sadio. Isso porque o hábito fornece estimulação cognitiva, é fonte de interação social, de exercício e de diversão.
Com isso, os idosos conseguem preencher mais suas vidas e serem mais independentes, de acordo com dois artigos publicados nesta terça-feira (24) na revista bimestral “Games for Health Journal”.
"Os idosos muitas vezes abandonam suas atividades ao longo da vida em troca de uma segurança e de um padrão imposto de velhice. (...) Mas os videogames oferecerem uma fuga da rotina. Todos estes benefícios podem melhorar o bem-estar de adultos idosos", afirma Bill Ferguson, o autor de um dos estudos.

         As pesquisas ainda identificaram outros fatores que motivam o interesse dos idosos pelo jogo, além do aspecto social da experiência: o desafio que ela apresenta, a combinação de atividade cognitiva e física, e da possibilidade de obter capacidades específicas, como ganhar o jogo, por exemplo.
“Videogames oferecem uma boa alternativa às formas tradicionais de exercícios aeróbicos”, de acordo com a pesquisa, realizada em conjunto com a Universidade de Colônia, na Alemanha.
Depois de analisar idosos que passaram a jogar videogame com regularidade, a pesquisa concluiu que os jogos digitais foram importantes na mudança de comportamento, e os motivaram a cuidarem mais de si.

Fonte: G1 via coisadevelho.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012


 O TRATAMENTO DE PACIENTES COM ALZHEIMER ATRAVÉS DA MÚSICA


O poder da música também tem dado resultados maravilhosos. Veja neste video como ela é usada no tratamento de pacientes que têm a doença de Alzheimer.

Em São Paulo, seu Kojima tem Alzheimer. E uma das primeiras consequências da doença dele é a depressão. Ele toca música, repete os exercícios indicados pelos musicoterapeutas e ouve a música japonesa que ele gosta. Ele começou a terapia há quase um ano na Universidade Federal de São Paulo.

“Ele ficou menos depressivo. Se eu pedir alguma coisa para ele fazer, uma compra, alguma coisa, ele vai, ele faz”, conta a esposa do Sr. Kojima, Mieko Kojima.

A ciência ainda não sabe por que a música aciona tanto o cérebro, mas sabe que ela ajuda não só os pacientes de Alzheimer, como também de outras doenças neurológicas. Especialmente se é uma música que tem a ver com a história da pessoa.

“A música, pelo conteúdo emocional, ativa determinadas áreas cerebrais, as quais, por sua vez vão ativar áreas da memória, que são um dos grandes problemas, senão o principal, na doença de Alzheimer”, explica o neurologista Paulo Bertolucci, da Unifesp.

Em Brasília, outra forma de musicoterapia é um coral. Haja animação!

“O coral surgiu para nós como uma oportunidade de reunir os pacientes com suas famílias. E também usar a memória musical como forma de arrastar as outras memórias”, conta o geriatra Renato Maia, da UnB.

“Ela tem dificuldade de contar uma história completa, mas com a música, não. Com a música ela é capaz de cantar começo, meio e fim”, diz Dulce Rocha, filha de dona Zélia.

“Isso é farra, mas que é uma delícia, é”, conta a paciente de musicoterapia Zélia Rocha. 



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Revista Melhor Viagem


        
REVISTA "MELHOR VIAGEM" TERÁ DISTRIBUIÇÃO EM FLORIANÓPOLIS

        A partir da segunda quinzena de abril, passa a circular a revista de turismo MELHOR VIAGEM, para público com mais de 45 anos com tempo e condições financeiras para viagens. “Uma publicação pensada para um público exigente, de bem com o mundo e que começa a etapa de desfrutar a vida com mais leveza e tranquilidade”, diz Ana Carolina Melo, diretora da Editora Via, responsável pela produção.
         Segundo Ana Carolina Melo, diretora da Editora Via, responsável pela produção, trata-se de “uma publicação pensada para um público exigente, de bem com o mundo e que começa a etapa de desfrutar a vida com mais leveza e tranquilidade”.
A princípio, a revista será encontrada nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Ceará, em pousadas, hotéis de turismo, restaurantes, bailes da melhor idade, associações de aposentados e organizações não-governamentais voltadas ao segmento. 
No conteúdo, matérias indicando destinos turísticos internacionais e nacionais, entrevistas com personalidades do mundo artístico, literário e/ou político, dicas de festas para o segmento, matérias sobre cuidados com a saúde, gastronomia, diário de viagem de leitores, hotelaria, entre outros.

Fonte: Portal Imprensa via CoisadeVelho.com.br

terça-feira, 17 de abril de 2012

MUSICOTERAPIA



O poder na  reabilitação  de  pacientes  com AVC  através  da  música


tratamento de musicoterapia realizado por terapeutas treinados pode ajudar a melhorar o movimento em pacientes com AVC, de acordo com um novo estudo da Universidade Temple, nos Estados Unidos. Algumas experimentações pequenas também sugerem um papel mais amplo da música na recuperação de lesões cerebrais. Sete estudos pequenos com um total de 184 pessoas envolvidas foram incluídos na revisão. A musicoterapia aumentou a velocidade de caminhada para 14 metros por minuto em média, em comparação com a terapia de movimento padrão, e ajudou os pacientes a darem passos mais firmes. A terapia com música também melhorou os movimentos do braço, medido pelo ângulo de extensão do cotovelo. 
Muitos pacientes que sofrem um derrame cerebral adquirem lesões cerebrais que afetam os seus movimentos e habilidades de linguagem, o que resulta em perda significativa de qualidade de vida. Os musicoterapeutas são treinados em técnicas que estimulam as funções cerebrais e tem como objetivo melhorar os resultados para os pacientes. Uma técnica comum é a estimulação auditiva rítmica, que se baseia nas conexões entre ritmo e movimento. 
A música é usada para estimular os movimentos do paciente. "Esta revisão mostra resultados animadores para os efeitos da musicoterapia em pacientes com AVC", disse o pesquisador Joke Bradt, do Centro de Pesquisa de Artes e Qualidade de Vida da Universidade de Temple, nos Estados Unidos. "Como a maioria dos estudos que nós olhamos utilizavam métodos baseados em ritmo, sugerimos que a música pode ser um fator primário em musicoterapia para o tratamento de AVC."  

Como a música age no nosso corpo            Quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina. Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial. "Nosso organismo é dotado de uma Identidade Sonora, chamada de ISO, que comanda nossa percepção e produção dos sons. Quando há um desequilíbrio neste sistema, a pessoa doente se sente menos motivada e mais triste e a música consegue trazer de volta o equilíbrio que ela precisa", explica a fundadora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, Maristela Smith.  


Fonte: Minha Vida - UOL
Disponível em: 
http://minhavida.uol.com.br/alimentacao/materias/11554-musica-mostra-o-poder-na-reabilitacao-de-pacientes-com-avc

segunda-feira, 16 de abril de 2012


FLORIANÓPOLIS É A CAPITAL DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS, SEGUNDO PESQUISA NACIONAL

     

Alimentação

De acordo com a pesquisa, Florianópolis lidera o ranking das capitais brasileiras sobre o consumo de cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças. O índice chega a 25% da população. Neste item, a capital com a pior colocação é Rio Branco (AC) com 11%. Na média nacional, 20,2% da população ingere a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de cinco ou mais porções ao dia.

Capital do exercício
Outro dado importante divulgado no levantamento do Ministério da Saúde é que Florianópolis lidera o ranking das capitais brasileiras em relação à prática de exercícios. De acordo com o ministério, 41% da população de Floripa pratica atividade física durante o tempo livre. Enquanto isso, a média nacional indica que 30% da população no país faz exercícios. 
Na avaliação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o alto índice está relacionado à oferta de espaços livres no município.
O desafio no país está em construir mais espaços públicos para a prática de exercícios — avalia.
Padilha destacou ainda a criação das Academias de Saúde, do governo federal. Conforme o ministro, nos locais onde as estruturas foram criadas, o número de pessoas que praticam atividade física aumentou em 30%.

Estudo nacional
Os dados são da última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), promovida pelo Ministério da Saúde, em parceria com Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011.
O estudo retrata os hábitos da população brasileira e, conforme o ministério, é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde. Realizado desde 2006, o levantamento aborda itens como tabagismo, excesso de peso, consumo alimentar, atividade física e consumo de bebidas alcoólicas, fatores de risco para doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

Fonte: Kelly Matos para Diário Catarinense

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Você sabia?


Estudo revela que brasileiros são os que mais esperam cuidados da família na velhice

         Segundo pesquisa da multinacional de seguros de saúde Bupa, feita em 12 países com mais de 12 mil entrevistados, sendo 1005 brasileiros, os brasileiros são os que mais esperam ser sustentados pela família na velhice.
          Três em cada quatro brasileiros entrevistados disseram acreditar que sua família vai sustentá-los na velhice. Em países como França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha, menos de 70% das pessoas acreditam que serão sustentadas pelos parentes ao chegarem a velhice.
         Os brasileiros também estão entre os que mais acreditam que a responsabilidade de ser sustentado na velhice é dos seus familiares -- dois em cada três entrevistados manifestaram esta visão na pesquisa da Bupa.            Na Grã-Bretanha, menos de 30% atribuem à família a responsabilidade de sustentá-los na velhice.
          O estudo também revelou que os brasileiros são os que mais têm expectativas positivas sobre chegar à terceira idade - 17%.
Os brasileiros só perdem para os franceses na "sensação" de juventude. Entre os entrevistados com 65 anos ou mais, 72% disseram que não se sentem velhos, e 67% se declararam saudáveis.
No entanto, apesar da perspectiva positiva sobre a terceira idade, 64% dos brasileiros disseram não estar se preparando financeiramente para a velhice. Menos de 7% das pessoas disseram estar separando dinheiro para quando pararem de trabalhar.
"É realmente animador ver que tantos brasileiros não se sentem velhos e estão até com boas expectativas sobre a velhice, mas as pessoas não podem ser complacentes", disse o diretor médico da Bupa International, Sneh Khemka.
Os brasileiros também estão entre os que menos atribuem ao Estado o papel principal no sustento das pessoas idosas. Como nos Estados Unidos, Alemanha e Índia, menos de 10% dos brasileiros acreditam que a responsabilidade maior no cuidado de idosos é do Estado.
Na China e Grã-Bretanha, mais de 25% dos entrevistados esperam que o Estado os sustentará na velhice.
A pesquisa revelou que a principal preocupação das pessoas ao chegar à velhice é com doenças como câncer (para 34% dos entrevistados nos 12 países) e demência (23%). 


Fonte: BBC BRASIL publicado em FOLHA.COM

quarta-feira, 11 de abril de 2012

TURISMO


Estudo revela gostos da melhor idade

Falar de turismo para a terceira idade poderia resultar em uma série de afirmações preconceituosas. Já não se pode dizer que o turista que dobrou a curva dos 50 anos não está interessado em lazer, badalação, ou mesmo na companhia de visitantes mais jovens. Pelo menos é o que diz a pesquisa Turismo na melhor idade, projeto de conclusão de curso do turismólogo Romero Vieira, da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). Depois de entrevistar 50 turistas, todos da região Nordeste, entre 55 e 65 anos, ele chegou a resultados que sinalizam uma mudança no perfil desse viajante, com dinheiro e disposição de sobra para gastar.
Segundo Romero, 64% tem preferências e motivações próprias para aventurar-se pelo mundo. Nada de imprecisão quanto ao roteiro, dúvidas já não fazem parte de suas vidas, sendo que menos 20% desse público prefere estar na companhia de um guia experiente.

 “E não basta ter o título, tem que ser um estudioso no assunto. Os idosos são exigentes quanto à desenvoltura e os conhecimentos de quem os acompanha. Sabem logo quando um guia está inventando algo”


Cerca de 58% dos entrevistados afirmaram querer entretenimento e lazer durante sua estada em Pernambuco. Isso significa esbaldar-se em lugares onde se possa dançar e papear, com segurança. Mas cerca de 24% dos turistas maduros não dispensam lugares que lhe ofereçam conforto.

“Não poderia ser diferente, pois é o serviço que mais pesa na hora de escolher uma excursão, viagem ou passeio. Ninguém gosta de viajar em ônibus velho e desconfortável”


E não pense que a cultura local não faz a cabeça da melhor idade. Depois das praias, a visita aos centros históricos ficou em segundo lugar na lista de prioridades, abarcando 28% do universo pesquisado. De acordo com o estudo, isso ocorre devido às festas e comemorações religiosas, apreciadas pelo segmento, estarem concentradas ali.

Fonte: Pedro Diniz para Jornal do Comércio Online


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Você sabia?


EM 2050 CERCA DE 25% DA POPULAÇÃO SERÁ IDOSA, 
SEGUNDO CEPAL

Segundo estudos realizados pela CEPAL (Comissão Econômica para America Latina e Caribe) e divulgados em março de 2012, o número de idosos superará o de crianças por volta de 2040, sendo que para 2050 o esperado a quantidade de idosos chegue a 25% da população nesta região.


“Estamos avançando a passos firmes para um fato inédito para a Humanidade: a existência de mais pessoas maiores do que de crianças, fato que prevemos que ocorra por volta de 2040 em nossa região"  Dirk Jasper *




*Diretor do Centro Latino-Americano e Caribenho de Demografia (Celade), divisão de população da Cepal.

Fonte: France Presse para o G1.com

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Você sabia?


Pesquisa nacional aponta que adultos e idosos estão usando cada vez mais a internet e as redes sociais. Quem os ensina? Os filhos e netos. Veja dicas!


          Em 2010 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou resultados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e, entre os dados apresentados pela pesquisa, chamou a atenção o número de internautas no país.
          Os brasileiros com mais de 50 anos tiveram o maior crescimento no número de internautas, atingindo 15,2% da população nessa faixa etária.
          Mas como será que esses pais e avós aprenderam a navegar na rede mundial de computadores? Pelos números apresentados, uma hipótese ganha força: com seus próprios filhos e netos.
          Para driblar as dificuldades, os avós anotam as orientações para depois, sozinha, pôr em prática o que havia aprendido.
         A dificuldade de lembrar os comandos é o maior obstáculo apontado pelos pais e avós que ainda estão nos seus primeiros cliques.

DICAS

1. Tenha paciência. Pais e avós muitas vezes aprendem mais devagar mesmo
2. Deixe seu pai/avô usar o computador sempre que possível. Se não praticam, eles acabam esquecendo o que aprenderam
3. Peça que anote suas explicações num "caderninho de dicas" (ou em um arquivo de Word localizado na área de trabalho), pois é provável que ele/ela esqueça algumas orientações. Também pode haver um "caderno de dúvidas" para que as perguntas sejam respondidas quando você estiver por perto
4. Traduza a linguagem do computador para a deles. Por exemplo: Word + impressora = máquina de escrever; pendrive = um livro (a quantidade de informação que cabe num livro é igual à quantidade de informação que cabe num pendrive)


Fonte: Morena Madureira e Thiago Rosa* em colaboração para Folha de São Paulo, publicado na Folha Online.
*Thiago Rosa é instrutor de informática para a terceira idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Disponível em:

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Terceira idade detém 17% do poder de compra


Idosos se destacam em número e em potencial na expansão da economia nacional.

Rio - Há menos de 10 anos, os bancos se recusavam ou criavam muitos impedimentos na hora de conceder empréstimo para maiores de 60 anos. Hoje, a terceira idade tem papel importante na economia do País. Só em julho, os bancos conveniados ao INSS somaram R$ 2,3 bilhões em 809.211 operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas.

É só uma demonstração da força desse grupo que, segundo o instituto alemão GfK, movimenta R$ 13 bilhões ao ano — 17% do poder de compra no País. Eles não ficam mais só no mercado de shows, espetáculos e bailinhos dançantes. Idosos estão nas academias de ginástica, nas universidades e ocupam local de destaque no segmento de estética.

A montadora Fiat contabiliza que 12% dos compradores de seus carros têm mais de 50 anos. A estimativa é a de atingir 20% em 2020. No Turismo, o programa oficial ‘Viaja Mais, Melhor Idade’ registrou que 500 mil já fizeram viagens pelo sistema, que começou com destinos em baixa temporada e um ano para financiar. Hoje, tem roteiros internacionais e até três anos para parcelar.

Eles fazem dinheiro. Eles não só gastam como fazem dinheiro. A Associação Brasileira de Franchising do Rio (ABF Rio) detectou que um em cada cinco franqueados tem mais de 60 anos ou é aposentado. Ao entrar para a inatividade, idosos aplicam suas economias ou verbas de aposentadoria na abertura de negócios. Assim, a ABF-Rio criou o Programa Produtiva Idade, para cadastrar idosos e convidá-los para palestras e atividades gratuitas didáticas.

Fonte: Jornal O Dia